sábado, 13 de dezembro de 2014

DISCIPLINA E AMOR

Um Trecho do Livro “Os Sete Níveis da Intimidade” Matthew Kelly Quando você pensa na palavra 'disciplina', o que lhe vem à mente? Para muitos, disciplina faz lembrar um professor exigente, um pai ou mãe controladores. Tente deixar de lado essa idéia e pense na disciplina que um atleta adota livremente para obter o melhor de si mesmo. Ninguém pode torná-lo disciplinado. A disciplina é um presente que damos a nós mesmos. Todos os aspectos do ser humano desabrocham com disciplina, e o mesmo acontece com os relacionamentos. A disciplina é o preço que a vida cobra pela felicidade. Novamente, não estou falando do prazer passageiro, e sim de felicidade duradoura. Você não pode ser feliz por um período longo se não tiver disciplina. A disciplina é a estrada que leva à plenitude da vida. Pense nos quatro aspectos do ser humano: físico, emocional, intelectual e espiritual. Quando nos alimentamos bem, nos exercitamos com freqüência e temos uma rotina de sono regular, nos sentimos mais plenamente vivos fisicamente. Quando amamos, quando damos prioridade aos relacionamentos significativos de nossas vidas, quando nos dedicamos a ajudar os outros em sua jornada, nos sentimos mais vivos intelectualmente. Quando entramos na escola do silêncio e nos postamos diante de Deus em oração, vivenciamos a vida mais plenamente do ponto de vista espiritual. Cada uma dessas formas de vida mais plena requer disciplina. Alimentar-se bem requer disciplina. Exercitar-se requer disciplina. Pensar nas necessidades dos outros antes das nossas requer disciplina. Tornar-nos as melhores pessoas que podemos ser exige escolhas, e as escolhas requerem disciplinas. Você está desabrochando? Ou apenas sobrevivendo? Quando nos sentimos mais plenamente vivos? Quando adotamos uma forma de disciplina. O ser humano desabrocha com a disciplina. A disciplina é a chave da liberdade. É fácil ceder ao apelo dos prazeres momentâneos que este mundo oferece com tanta facilidade, mas todos os grandes homens e mulheres conhecem o valor de adiar as gratificações imediatas. Os heróis, líderes, campeões e santos que povoam os livros de história souberam adotar a disciplina muito bem. Neste momento da história, o prazer e a gratificação imediata parecem ser os mestres da maioria das pessoas. Nós nos vemos escravizados e aprisionados por milhares de caprichos, anseios, vícios e apegos. Interiorizamos a idéia de que liberdade é a capacidade de fazer o que se quer, quando e onde se tem vontade, sem interferência de qualquer autoridade. Mas liberdade não é a capacidade de se fazer o que se quer. Ser livre é ser capaz de escolher. Liberdade é a capacidade de escolher a cada momento o que é bom, verdadeiro, nobre e certo, para ir se tornando a melhor pessoa que você pode ser. Liberdade sem disciplina é impossível. Mas a liberdade não é o centro da vida. Não. O amor é a essência da vida. O amor é a grande alegria da vida e sua maior lição. O amor é a única razão pela qual se dá a vida. Nós nos mantemos ocupados com tantas coisas e deixamos de lado, ignoramos, negligenciamos essa única e grandiosa tarefa. O amor é a principal e mais importante tarefa ― amar a si mesmo, esforçando-se para se tornar a melhor pessoa possível; amar os outros, incentivando-os em sua busca para se tornarem as melhores pessoas possíveis; e amar a Deus, tornando-se tudo aquilo que você foi criado para ser. Para amar, porém, você precisa ser livre, pois amar é entregar-se a alguém ou a alguma coisa gratuitamente, de forma completa, incondicional e sem reservas. Mas, para se entregar ― a outra pessoa, a uma missão , a Deus ―, é preciso primeiro se conhecer e ser dono de si mesmo. A posse de si mesmo é a liberdade. Ela é um pré-requisito para o amor e só pode ser obtida por meio de disciplina. É por isso que tão poucos relacionamentos florescem na nossa época. A própria natureza do amor exige a posse de si mesmo. Sem auto-controle e auto-domínio, somos incapazes de amar e de nos entregarmos. O problema é que não queremos disciplina. Queremos que alguém nos diga que podemos ser felizes sem disciplina. Mas é impossível. Na verdade, se você quiser medir seu nível de felicidade, meça o nível de disciplina em sua vida. Os dois estão diretamente relacionados. Cada passo em direção à melhor pessoa que podemos ser requer disciplina. (...) Se não houver disciplina, não há amor. Reproduzido das pp. 53-55 do livro “Os Sete Níveis da Intimidade”, de Matthew Kelly, Ed. Sextante, RJ, 2007, 221 pp. Livro em língua inglesa.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Moçambique - Uma terra cheia de beleza

Olá meus amigos e amigas. Mais uma vez nos encontramos para conhecer mais sobre a cultura dos países. Desta vez eu escolhi um país pequeno mas que tem uma grande cultura e energia de pessoas lindas. Para quem me conhece, sabe que sou fascinada pela literatura africana e as culturas africanas, e em minhas pesquisas e trabalhos da faculdade, descobri lugares lindos , principalmente nos países que tem como língua oficial o português, como Moçambique. Moçambique é um país que esconde muitos segredos, mas que vem entrando no mercado e deixando sua marca. Muitas empresas brasileiras estão fazendo negócios com esse país. Esse país fala português por ser uma ex-colônia portuguesa e sua independência é bem recente, 1975. A influencia de Portugal ainda é muito grande neste país pois se encontra muitos produtos onde quer que você vá , como : padarias, pastelarias, pão d’agua e vinhos maravilhosos. Mas logo quando os portugueses foram embora e deixaram o país para sua independência, os moçambicanos não tiveram a mínima noção do que fazer. Sem mão de obra especializada, foram dominados por um governo comunista liderado por Samora Marchel com princípios marxistas. Ele liderou uma guerra sangrenta que durou 16 anos e terminou em 1992. Sua viúva casou-se logo depois com Nelson Mandela, ou seja , ela foi primeira dama em dois países: Moçambique e África do Sul. Quando este governo tomou posse, acabou erradicando os feriados religiosos , então até hoje, os moçambicanos não comemoram o Natal , nem Páscoa , apenas o Dia da Família. Até hoje a bandeira de Moçambique tem como símbolo uma arma AK-47 e uma enxada, como se ainda fossem guerrilheiros. O escritor mais conhecido e nascido neste país é Mia Couto , na qual escreveu de forma poética relatos da guerra civil em um de seus livros que indico : Terra Sonâmbula. Este país é conhecido como a terra do camarão, não apenas de camarão mas também de deliciosas lagostas e lagostin. A culinária Moçambicana é fantástica , cheia de peixes , frutas, sabores fortes e cores. Suas danças são o que nos chamam mais a atenção em sintonia com suas maravilhosas praias. Mas Moçambique é um país cheio de contrastes. Eu sei que isso soa um pouco clichê, mas ouvimos isso sobre o Brasil , Índia, Filipinas , que é uma verdade. Ao mesmo tempo que possui cidades com hotéis luxuosos com diária de US$1.000 , também tem cidades ao lado em que famílias passam fome. O país tem vários hotéis boutique de luxo que trazem muitos turistas por conta de lugares e praias especiais , lindos por natureza e cuidado por eles. Os moçambicanos não vão muito à praia se divertir por receio e medo. Algumas pesquisas dizem que é um dos países mais pobres do mundo e vivem de doações de outros países e ajuda da ONU , as pessoas esperam mais ajuda deles do que do próprio governo. A cidade mais conhecida é Maputo, onde muitos artistas famosos fecham hotéis para festejar. Os moçambicanos ao contrário dos brasileiros , quando se pergunta “tudo bem” eles respondem “mais ou menos”, não demonstram a tristeza nos rostos mas nas palavras. Eles não gostam do inverno por acharem muito pesado para eles. Crianças albinas são comuns neste país , mas por suas crenças antigas , eles acabam por assassinarem essas crianças achando serem demônios. Mas existem muitas campanhas sendo feita. È um pais que está sendo muito visado por cineastras , por ter lugares lindos e baratos e , também visto por muitos chineses, que já construíram até um aeroporto. O instrumento musical mais conhecido é a Timbila Chope que é considerada um patrimônio mundial. A marrabenta é uma dança típica do país que tem como significado “arrementa”. Bob Dylan , ao passar um tempo em Moçambique , compôs até uma música para o pais por ter gostado muito. As mulheres usam um tecido colorido e estampado na cabeça que se chama capulana. Isso é visto por todo o país. Até a próxima !

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Qual a diferença entre Oráculos e Tarots?

Essa é uma da perguntas mais feitas no mundo místicos. Qual a diferença entre Oráculos e Tarot. Um Oráculo é um instrumento que pode nos encaminhar mensagens divinas e nos guiar a definir o caminho de nossas ações. Já o Tarô é um tipo de Oráculo, assim como são as cartas de oráculo, os búzios , as folhas de chá , quiromancia , entre outros. Os tarots têm uma estrutura definida como Arcanos maiores (22 lâminas com grandes mistérios) e Arcanos menores ( 56 lâminas com pequenos segredos) , no total com 78 cartas. Os Arcanos maiores estão organizados de acordo com a evolução esotérica e espiritual, sendo assim , chamado de "a Viagem do louco" , de nós mesmos. O Tarot é lido de uma forma estruturada com o significado fixo de cada carta ou também de uma forma mais intuitiva , como acontece com algumas pessoas, onde cada carta revela o seu significado através da voz do coração. Todos os tarots , apesar de terem imagens e autores diferente , seguem a mesma sequência de significados base para as cartas. Se você usar o tarot dos Anjos , a carta da Estrela , verá que terá o mesmo significado base do tarot de marselha, Thoth, Waite , entre outros.
Os decks de Tarots Oráculos não possuem números de cartas definidas. Alguns possuem 42 cartas , outros 36 , mas não seguindo a base "Lenormand"e, são lidas de forma mais intuitiva que o Tarot tradicional. Apesar do significado de cada carta já estar determinado, indicado na carta , podem significar coisas diferentes de acordo com a pessoa que lê a carta.

domingo, 6 de abril de 2014

Mundo Amish

Caro leitor , hoje eu venho com uma curiosidade que talvez você não conheça. É um mundo velho em um mundo novo. São “Os Amish”. Um povo que tem a capacidade de manter um estilo de vida do século XVII em pleno século XXI. Eles moram em fazendas fechadas e não gostam que ninguém do “mundo” entre . Eles não possuem eletricidade, vivem com lampiões, utilizam carroças puxadas por cavalos e nem sequer chegam perto de um computador. É incrível. Existem dois filmes que retratam muito esse mundo: "A Testemunha" , estrelado por Harrison Ford e Kelly McGillis e “Amish Grace” , uma história real. Assistindo a esse filme você pode achar que eles são parados no tempo , mas são pessoas difíceis de se relacionar com as pessoas de fora e tem seu próprio dogma. Em 2000 foram contados mais de 198 mil em todo mundo , sendo 48 mil só na Pensilvânia, EUA. Os Amish se originaram juntamente com um grupo de Cristãos Protestantes geralmente referidos como os Anabatistas , ou os "rebatizados". Os Amish surgiram em 1693 quando um grupo de menonitas suíços liderados por Jacob Amman se separaram do grupo principal de menonitas por conta de diferenças em relação à celebração da Comunhão (uma lembrança da última ceia terrena de Cristo). Amman queria celebrar a Comunhão duas vezes por ano, enquanto os menonitas apenas uma. Os Amish não têm prédios de igreja, eles cultuam em casa por medo de perseguição. Uma história longa. As cerimônias acontecem no lar com revezamentos de famílias. É possível identificar essas casas hoje pelo grande número de carroças estacionadas em um domingo de manhã. Os Amish se estabelecem em fazendas porque este estilo de vida rural torna mais fácil para eles manter distância dos “não-puros”. Eles não mantém contados com cidades e vilarejos com medo de desviar suas condutas. Os Amish falam entre eles um dialeto do alemão, similar ao holandês da Pensilvânia. O alemão culto é usado para os serviços religiosos e o inglês é falado com os estranhos. Os Amish fazem sua própria roupa, comprando linhas e tecidos . Chapéus e sapatos são comprados prontos. Os homens vestem ternos pretos sem lapelas ou botões, as camisas são brancas ou azuis, suspensórios pretos, sapatos ou botas pretas, chapéus de aba larga em feltro preto ou palha natural. As mulheres usam um vestido largo de couro fino até o tornozelo com meias pretas, um avental, sapatos pretos ou botas, manto preto e também um branco para "rezas" (em caso de batismo) ou um capuz negro. Os Amish , por não gastarem dinheiro com coisas desnecessárias, tem um custo baixo de vida. Portando assim guardam dinheiro e compram terras , dando a impressão de serem ricos , mas eles poupam e fazem uma arrecadação comunitária entre eles. Um Amish , pode apenas se batizar com 16 anos , pois assim saberá sua escolha de verdade, podendo partir ou ficar ( liberdade de escolha) , sem volta. São uma comunidade próxima e unida, os membros de um grupo se conhecem desde a infância. Há a escola, igreja, construção de celeiro, cantos e outros eventos. Os bailes são feitos com musicas country e folclóricas. Os namoros são feitos a vista de todos ( em varandas ) , mas os jovens são jovens, e dão um jeitinho de ficar a sós , mas não por muito tempo. Os Amish fazem compras em lojas de familiares , mas não são comércios locais e sim carroças ambulantes que são atrações para turistas que acabam por comprar seus produtos. Mas um Amish compra de outro Amish apenas sendo apresentado por um membro ( intermediário ) da comunidade .
Muito interessante isso. Se você , caro leitor , ficou curioso sobre esse povo simples e um pouquinho complicado , existem livros e sites para download na internet que fala mais sobre isso. E para quem gosta de ver o canal da TLC , estreiou um programa novo que vai retratar esse povo e as escolhas de seus jovens, mostrar o desconhecido.Já está na segunda temporada e eu não perco, pois é por esses programas que conhecemos mais outras culturas em nosso mundo. Este programa retrata a vida dentro da cultura e das fazendas. E um grupo de jovens sai desta cultura para conhecer e mundo e seguir uma carreira e uma vida diferente, sendo assim são expulsos da comunidade e muitos amigos e até a família os isolam. No decorrer dos episódios ( que são longos e muitos) , vemos que algumas das meninas ficam grávidas , se casam , trabalham muito , são presos, praticamente , vivenciam a vida fora do Mundo Amish e dentro com a participação de suas famílias ou não.

Projeto Astrobiológico

O projeto astrobiológico ocupará os pesquisadores por muitas gerações. A ideia de fazer algo que será visto pelas gerações futuras, mas que provavelmente nunca veremos, representa a superação da temporalidade curta dos indivíduos e das sociedades do presente em favor da longa duração da espécie humana. Temos uma ética transgeracional que também está envolvida nas preocupações com o aquecimento global. Estas se inserem dentro de uma ética da sustentabilidade, adotada pelo Relatório Brundtland da World Commission on Environment and Development, para definir desenvolvimento sustentável: “Um desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de futuras gerações de atender às suas necessidades”. Entre os eixos da pesquisa astrobiológica está a ação humana na Terra e além. A imasexta meta do Nasa Astrobiology Roadmap (http://astrobiology.arc.nasa.gov/roadmap) é “compreender os princípios que moldam o futuro da vida, tanto na Terra como além”. Uma vez que se considera o futuro, é fundamental levar em conta a ação humana na Terra e mesmo além, à medida que o ser humano saia da Terra e vá a outros planetas, com a expansão da exploração espacial. Nessa saída do homem para outros mundos, é essencial que ele não repita os erros que cometeu no seu planeta de origem. Os seres humanos são a espécie com maior impacto na Terra neste momento. Entramos em uma nova era, o Antropoceno, um termo cunhado em 2000 por Paul Crutzen, prêmio Nobel em química de 1995, por seu trabalho sobre a destruição da camada de ozônio. A elevação das concentrações de metano e dióxido de carbono aprisionados no gelo polar indica que o Antropoceno começou na última parte do século 18. Essa data coincide com a invenção da máquina a vapor por James Wattem 1784. Além de induzir mudanças climáticas, com a elevação da temperatura provocada pela emissão de gases do efeito estufa a humanidade está perturbando vários ciclos biogeoquímicos do planeta. Estendo o Antropoceno em uma escala extraterrestre, o ser humano começa a poluir e contaminar o espaço a baixas órbitas (alturas menores que 1.000 km) em torno da Terra. O lixo espacial tornou-se um problema grave para as missões espaciais e legislações específicas têm sido elaboradas para lidar com ele. Outra discussão envolve a Geoengenharia, que tem sido pensada para resolver problemas do aquecimento global. Nesse caso, a ação humana seria deliberada, tentando consertar, no nível planetário, algum problema também de escala planetária. Contudo, técnicas de geoengenharia para combater o aquecimento global, incluindo desde espelhos em órbita da Terra até injeção de dióxido de carbono no subsolo e no oceano, poderiam constituir uma ameaça adicional à biodiversidade, cuja taxa de extinção atual, de origem antropogênica, é muito mais calamitosa que as mudanças climáticas. Indo além da geoengenharia, que é a ação deliberada na Terra, para fazer com que ela não deixe de ser Terra, temos a Terraformação. Esta é a intervenção nas condições físicas de um planeta para que ele se torne habitável. Trata-se de uma geoengenharia em uma escala muito maior que a pensada para a Terra, seguida por uma ecoengenharia, em que espécies são introduzidas a cada etapa de uma sucessão ecológica planejada. Nesse caso, o planeta deixará de ser ele mesmo para se tornar outro, no caso a Terra. Assim, realiza- se de um modo invertido à fábula de Jorge Luís Borges, em Tlön, Uqbar, Orbis Tertius, na qual a Terra, começando com a adição de um país imaginário, Uqbar, gradualmente se transforma no planeta Tlön. “O mundo será Tlön.” O mundo. Esse é o campo do exercício da ética em sua maior extensão. Apesar de a humanidade ainda estar dando passos tímidos para fora da Terra, inevitavelmente se espalhará pelo Sistema Solar. Nessa expansão, uma ética cósmica deve abordar o cuidado da humanidade com o mundo, agora incluindo o domínio extraterrestre. O primeiro local a ser povoado será, sem dúvida, Marte. E, quem sabe, o primeiro mundo a experimentar a terraformação. Bilhões de anos atrás, Marte teve um clima mais quente e mais úmido, contendo água líquida. A terraformação restauraria as condições de habitabilidade de Marte. Com um ambiente mais quente, graças a gases de efeito estufa, Marte poderia manter água líquida, e depois formas de vida, começando por uma biomassa microbiana e, após, uma cobertura vegetal. Apesar de a humanidade ainda estar dando passos tímidos para fora da Terra, inevitavelmente se espalhará pelo Sistema Solar. Nessa expansão, uma ética cósmica deve abordar o cuidado da humanidade com o mundo, agora incluindo o domínio extraterrestre.
Jorge Luís Borges foi escritor, tradutor, crítico literário e ensaísta, o argentino Jorge Luis Borges (1899- 1986) deixou-nos obras-primas da literatura, como os livros de contos Ficções (1944) e O Aleph (1949). Em 1937, Borges foi nomeado diretor da Biblioteca Pública Nacional da República da Argentina. Por volta dos 50 anos, começou a perder a visão. O fato de Jorge Luís Borges não ter conquistado um Nobel de Literatura é tido pelos especialistas como uma das maiores injustiças da história da premiação.
Aldo Leopold foi Pensador de uma ética ecológica ou bioética, o filósofo e cientista Aldo Leopold (Burlington, EUA, 1887) formou-se em Engenharia Florestal pela Universidade de Yale e foi consultor da ONU para assuntos de preservação da vida selvagem. Leopold morreu em 1948, um ano antes do lançamento de seu principal livro, A sand county almanac.
Nessa altura, surgem as questões de ética ambiental. Um dos grandes problemas da terraformação é a possibilidade da existência de uma biosfera paralela em Marte, presente em criptoecossistemas. Na própria Terra, especula-se sobre uma biosfera paralela, que estaria em locais ainda inacessíveis ou simplesmente inexplorados do planeta, ou que ainda não tivesse sido reconhecida. Devemos nos lembrar de que todo um domínio da vida, o das archaea, só foi reconhecido na década de 1970, quando o microbiólogo Carl Woese separou esse domínio do das bactérias. Isso representou uma revolução do conhecimento biológico, pois se pode dizer que um terço da vida desse planeta havia passado despercebido até então. As divisões maiores da vida passaram a ser os três domínios: Archaea, Bacteria e Eukarya. (nos eucariotos – Eukarya –, o DNA está contido dentro de um núcleo, enquanto nos procariotos – archaeae e bactérias – o material genético é disperso no citoplasma da célula). Além disso, deve-se pesar o valor relativo de um planeta com ou sem biosfera. Mesmo sem uma biosfera, é cabível alterar tanto a fisionomia de um planeta? O grande ecologista norte-americano a Aldo Leopold lançou os fundamentos da sua “ética da terra”, estendendo os limites da ética da comunidade humana para o seu ambiente (“a terra”, nas palavras de Leopold). “Algo é correto se tende a preservar a integridade, estabilidade e beleza da comunidade biótica.” Espera-se que as pessoas tenham relações responsáveis não só entre si, mas também com a terra que habitam. A ética do cosmos seria o próximo passo na evolução da ética da terra, expandindo-a para incluir os ambientes extraterrestes. Como todo tema ético, também a ética ambiental é povoada por indecidíveis. Em uma perspectiva exclusivamente preservacionista, um ambiente deveria ser deixado o máximo possível intocado, e, nesse caso, um planeta morto, mas em seu “estado natural” seria preferível a um planeta com vida, quando essa tenha sido introduzida artificialmente. Em contraste, a posição de Leopold é a de um manejo sábio. Nesse caso, deve-se exercer o princípio da precaução. Procurar ao máximo por formas nativas de vida em Marte, antes de qualquer ação. Se encontrarmos apenas formas de vida extintas ou dormentes, como microorganismos congelados, o primeiro passo de uma ação ambiental seria a restauração e promoção das formas nativas, presentes ou passadas, para um renascimento ou expansão da biosfera, assim aumentando a biodiversidade no contexto cósmico. Seríamos tanto mais éticos quanto mais contribuíssemos para as assinaturas da vida no universo..

Paralelo entre Astrobiologia e Astrofísica

Há um profundo paralelo entre a astrobiologia e a astrofísica nascente de Galileu. Ele rompeu a dicotomia céu-terra da física aristotélica ao aplicar a mesma física tanto à terra como ao céu. Isso permitiu que a terra fosse rebatizada como Terra, com maiúsculo, pois é mais um planeta na companhia de outros, Marte, Vênus etc. Ocorreu uma queda das barreiras entre disciplinas clássicas – física, astronomia e geometria. Neste começo do século 21, há um novo transbordamento das fronteiras disciplinares. A ciência da vida se comunica com a ciência do cosmos, biologia com astronomia. A compreensão da vida experimenta um salto sem precedentes ao ser vista dentro de um contexto cósmico. Giordano Bruno O filósofo e frade dominicano, Giordano Bruno (1548- 1600) foi condenado pela Inquisição. Após ser acusado de heresia por suas ideias, passou a perambular pela Europa, lecionando em Oxford (Inglaterra), residindo na França e também em cidades como Praga, Franfkurt e Zurique. Escrevia muito sobre cosmologia e o sistema de Nicolau Copérnico. Ao não abjurar (renunciar) ao seu pensamento, foi aprisionado e morto na fogueira do Santo Ofício. A revolução galileana trouxe mudanças muito mais profundas nas mentalidades que em suas aplicações utilitárias imediatas. Similarmente, são as mudanças a longo prazo que deverão ser as mais importantes na esteira do desenvolvimento da astrobiologia. Olhando para os céus desde os jardins da cidade de Florença, Galileu viu “coisas que nenhum olho humano havia jamais visto” tais como as montanhas e crateras da Lua, as fases do planeta Vênus e os quatro maiores satélites de Júpiter. Entre as descobertas com o seu perspicullum está a de que a Via Láctea não era uma nuvem de vapor, como defendia o quase sempre equivocado Aristóteles, mas um agrupamento de estrelas tão fracas e distantes que não se discriminavam a olho nu. Bem antes de Aristóteles, a hipótese da natureza estelar da Via Láctea já havia sido proposta pelo mesmo Demócrito, defensor da natureza atômica da matéria. Se as estrelas distantes eram sóis, o cosmos era de um tamanho assombroso. A infinitização do universo que os dados astronômicos sugeriam não era novidade para os filósofos. Nicolau de Cusa já havia sugerido um universo infinito e Giordano Bruno, discorrido sobre a pluralidade dos mundos. Em geral, pluralidade de mundos significava a presença da vida em todo o cosmos. Giordano e Nicolau de Cusa são os herdeiros da cosmologia epicurista, que admite, em vez das esferas delimitadas de Aristóteles, um espaço extremamente vasto. Seria improvável que a Terra fosse o único lugar habitado na imensidão aparentemente ilimitada do cosmos. A convicção de não estarmos sós é exposta pelo epicurista Lucrécio no De Rerum Natura (“Sobre a Natureza das Coisas”): Visto, então, que o espaço vazio estende-se sem limite em todas as direções e que inumeráveis sementes atravessam em incontáveis cursos um universo de profundidade inatingível ... é improvável no mais alto grau que esta terra e este céu sejam os únicos que existam ... Portanto, devemos nos dar conta de que há outros mundos em outras partes do universo, com diferentes raças de homens e animais. Ao mesmo tempo que é uma novidade, a astrobiologia dá continuidade à paixão ancestral da procura da vida em outros mundos. Recoloca de um modo novo às antigas questões: “de onde viemos?”, “para onde vamos?”, “estamos sós?”, “o que é a vida?” Isso responde em parte à questão: para que serve a astrobiologia? Tenta responder a uma antiga indagação: “onde está o outro?”, que agora começamos a fazer numa escala cósmica. As questões da astrobiologia não só têm grande alcance, mas envolvem longa duração. O aquecimento global permite uma série de insights sobre a temporalidade da astrobiologia. Ele trouxe para a ordem de nossas considerações do dia a dia o que vai acontecer daqui a um século. Já a astrobiologia nos catapulta para tempos ainda mais remotos, medidos em centenas de anos – a escala de tempo do povoamento do Sistema Solar pela humanidade. Mesmo os projetos mais “imediatos” da astrobiologia, como levantamentos para a identificação de planetas extrassolares com vida, têm cronogramas medidos em décadas. O aquecimento global introduziu na linguagem comum o ano de 2100. E, falando de preocupações seculares, Ortega y Grasset, nos lembra a definição de século, saeculum em Roma. Considere todas as pessoas vivas em uma sociedade. Quando a última delas tiver morrido, ter-se-á passado um século. 2100 parece longe, porém, com as conquistas da longevidade pela humanidade, muitos dos que estão vivos agora verão a entrada do século 22. Entretanto, a temporalidade da astrobiologia, medida em séculos, é longa mesmo para os padrões desses “filhos de Matusalém”. A sua longa duração começa a definir uma mudança de mentalidade tão radical quanto a passagem do mundo fechado para o universo infinito que Galileu ajudou a instalar.

Astrobiologia

A astrobiologia é uma das mais jovens fronteiras da ciência, cujo objeto de estudo é a vida no contexto cósmico. Segundo uma antiga definição da Astrobiologia , ela seria a consideração da vida no universo em outras partes além da Terra. Já a definição atual inclui o estudo da vida terrestre, incluindo os efeitos de ordem astronômica sobre a origem e evolução da vida e a expansão da vida para além da Terra. A astrobiologia é uma grande geradora de transversalidade, seja em pesquisa, em educação ou em cultura. Ela envolve dois objetos tão vastos, a vida e o Cosmos, que, mais que interdisciplinar, são transdisciplinares. Não se trata apenas de um objeto estudado por diversas disciplinas, em uma rede interdisciplinar, mas da abertura de um campo transdisciplinar em que convivem novos objetos e modos de compreensão. Seus temas são essencialmente transversais; a partir dos temas germinais da vida e do cosmos desdobramse água, energia, luz, espaço, tempo, inteligência, significado. Em suas pesquisas e reflexões, a astrobiologia envolve os vários saberes: ciências naturais e da saúde, humanidades e artes, teologia e ética. Mas quais são as questões éticas suscitadas pela astrobiologia? Nicolau de Cusa O filósofo e teólogo Nicolau Krebs, ou Nicolau de Cusa – sua cidade natal, localizada no atual território da Alemanha – nasceu em 1401. Formado em direito, ordenado padre e, depois, cardeal, escreveu obras como De docta ignorantia e De conjecturis, produzidas no contexto do Renascimento. Nicolau de Cusa faleceu em 1464. Para que serve a astrobiologia? Uma primeira questão ética é sobre se seria desejável ou mesmo aceitável a aplicação de recursos – e não apenas monetários – em pesquisas astrobiológicas. A astrobiologia não parece um conhecimento muito útil. Trata-se da velha argumentação dentro de uma oposição teórico-utilitária. De fato, a ciência foi, em suas origens, essencialmente teórica. Datam dos tempos inaugurais da ciência e filosofia, desde os filósofos físicos jônicos, a sumamente teórica questão sobre a pluralidade dos mundos, a precursora da atual astrobiologia. O esforço teórico corresponde a uma dimensão da ciência que sempre a acompanhou, a da reflexão e compreensão antes da ação. Tal postura teórica até chega a atuar como um freio à ação e ao uso demasiados e, no final, controle, manipulação e dominação. Hannah Arendt, no A Condição Humana, assinala esse ponto ao defender que a ciência, no sentido plenamente moderno, consolidado por Galileu, coloca a compreensão das coisas antes do poder sobre elas. A modernidade madura da ciência se opõe ao espírito do Renascimento de busca de domínio sobre a natureza e sobre os homens. Se o Renascimento tivesse prosseguido sem a inibição da nova ciência nascente, logo haveria submarinos, aviões e armas cada vez mais potentes, levando rapidamente a uma devastação muito maior da humanidade e da Terra que a que realizamos até agora. A ciência busca a compreensão de princípios e, portanto, o seu passo é lento e tateante. A técnica procura poder imediato, que pode ser realizada sem o conhecimento dos princípios, mas apenas pela apreensão, muito mais rápida, que é ou não eficiente. Ainda no A Condição Humana, Hannah Arendt julga que o começo da Era Moderna é marcado por três grandes eventos, que a moldaram e definiram: a descoberta da América, a Reforma e o uso astronômico do telescópio. Embora para os contemporâneos desses eventos o mais espetacular dos três deva ter sido a descoberta de um continente desconhecido e o mais perturbador tenha sido o cisma do cristianismo ocidental, o de maior impacto a longo prazo foi a utilização do telescópio como instrumento científico, por meio do qual a física – por intermédio das observações astronômicas – conseguiu desenvolver-se como uma ciência (no sentido moderno da palavra), experimental e quantitativa , capaz de tratar os fenômenos naturais da Terra de uma perspectiva cósmica e formular leis de validade universal. A revolução astronômica revela-se em Galileu uma revolução astrofísica. Visto, então, que o espaço vazio estende-se sem limite em todas as direções e que inumeráveis sementes atravessam em incontáveis cursos um universo de profundidade inatingível ... é improvável no mais alto grau que esta terra e este céu sejam os únicos que existam ... Portanto, devemos nos dar conta de que há outros mundos em outras partes do universo, com diferentes raças de homens e animais.

Calendário Cósmico II

Calendários islâmico, cristão, judeu, solar, persa, romano, egípcio, chinês, juliano, gregoriano... existe praticamente um calendário para cada grande cultura ou religião humana, mas nenhum é tão fascinante quanto o chamado calendário cósmico. O calendário cósmico foi uma ideia (incrivelmente) genial do (magistral, mítica e absolutamente) genial astrônomo americano Carl Sagan, que a descreveu em seu livro "Os Dragões do Éden" (Ed. Gradiva, 1977). Mais de 30 anos depois esta ainda é uma das formas mais didáticas de demonstrar a história do Universo. Aliás, isto era o que Sagan sabia fazer melhor: divulgar ciência avançada de forma tão simples que até uma anêmona conseguisse entender. Enfim, Sagan é daquele tipo de gente que não devia morrer nunca, tamanha sua importância atemporal para o mundo. A humanidade aprendeu a medir os acontecimentos da vida pela contagem das horas, dias, meses, anos e décadas; os acontecimentos históricos podem ser acompanhados por séculos e milênios; os geológicos por períodos, eras e éons. Mas tentar quantificar o que costuma ser quase incompreensível – o real significado da idade do universo – requer medidas de tempo grandes demais. É exatamente para isto que foi criado o calendário cósmico, que condensa os presumíveis 15 bilhões de anos de existência do cosmo em um único ano, onde suas divisões tradicionais são convertidas da seguinte maneira: 01 segundo = 500 anos 01 minuto = 30 mil anos 01 hora = 1 milhão e 800 mil anos 01 dia = 43 milhões de anos 01 mês = 1 bilhão e 290 milhões de anos Em seu 1º semestre momentos isolados, mas importantes, do desenvolvimento do universo são verificados. Nos últimos 04 meses, acompanhamos os primórdios do planeta e, em dezembro, a explosão da vida. No último dia testemunhamos a aurora da humanidade e, nos últimos segundos, o surgimento da História. 01 de janeiro: Big Bang, a grande explosão que deu origem à tudo. 01 de maio: formação da nossa galáxia, a Via Láctea. 01 de setembro: origem do Sol e formação do sistema solar. 14 de setembro: nascimento do planeta Terra. A partir dessa data os dados são apresentados em pormenores específicos do nosso planeta. O imaginário ano cósmico revela o incrível tempo gasto na formação de um sistema e depois de um corpo sólido no espaço – o planeta. Mostra também a relativa rapidez com que a vida se instalou na recém-nascida Terra. Isso leva alguns cientistas a supor que a vida não é um fenômeno tão raro como já se imaginou. Senão, vejamos: da grande explosão que originou o Universo, passam-se aproximadamente 260 dias cósmicos até o surgimento da Terra que, em apenas 11 dias, gera a vida. A substância do planeta transformada em matéria viva caminha em velocidade crescente a níveis de estrutura cada vez mais sofisticados: moléculas com limitada capacidade de replicação surgidas em meados de setembro evoluem para complexas bactérias e algas já em outubro – seres que, apesar da aparente simplicidade, agremiam o funcionamento harmônico de centenas de milhões de moléculas. 25 de setembro: surgem as primeiras formas de vida. 09 de outubro: aparecem as células procariontes (bactérias). 01 de novembro: os microorganismos desenvolvem a reprodução sexuada; formação das mais antigas rochas conhecidas. A descoberta do sexo pelos microorganismos no dia 01 de novembro e a consequente troca de informação genética ampliam assustadoramente a velocidade da evolução, premiando a Terra com as primeiras células dotadas de núcleo, bem como organismos capazes de transformar a energia solar em nutrientes e liberando, a partir desse processo, um gás decisivo para a vida do planeta: o oxigênio. 12 de novembro: aparecem os primeiros seres fotossintéticos. 15 de novembro: surgem as células eucariontes (com núcleo). 01 de dezembro: a atmosfera começa a se encher de oxigênio. 75% da tempo da história da vida na Terra pertence única e exclusivamente aos micróbios. Contudo, vira o mês de dezembro e a marcha dos seres vivos não toma mais conhecimento de obstáculos. Após a conquista do mar pelo plâncton e os invertebrados, estes avançam sobre a terra firme; mais algumas horas e o céu também está vivo, repleto de insetos alados. Para não perder de vista as dimensões de tempo aqui envolvidas, lembremos que no dia 16 de dezembro cósmico a mais sofisticada forma de vida existente na Terra eram os vermes. Míseros 08 dias depois os gigantescos dinossauros saurópodes com 30m de comprimento e outras tantas toneladas de peso já marchavam sobre o planeta. 16 de dezembro: aparecem os primeiros vermes. 17 de dezembro: o Período Cambriano presenteia o planeta com a primeira grande explosão de vida; os invertebrados lotam o oceano. 18 de dezembro: origem do plâncton oceânico; os trilobitas dominam os mares. 19 de dezembro: no Ordoviciano surgem os primeiros peixes, ainda sem nadadeiras e mandíbulas. 20 de dezembro: Siluriano; origem das plantas vascularizadas em terra firme e, no mar, aparecem os peixes sarcopterígeos. 21 de dezembro: Devoniano; os primeiros insetos terrestres fazem os vertebrados sair da água. 22 de dezembro: surgimento dos primeiros anfíbios; os insetos alados povoam os céus. 23 de dezembro: Carbonífero. As pteridófitas dominam a terra firme; surgem as primeiras árvores. 24 de dezembro: início do Permiano; começa o reinado dos répteis. 25 de dezembro: a grande extinção do fim do Permiano abre caminho para o império dos dinossauros. 26 de dezembro: de forma tímida, os mamíferos também iniciam sua escalada. 27 de dezembro: os dinossauros terópodes desenvolvem penas e a capacidade de voar... e se transformam em aves. 28 de dezembro: surgem as primeiras plantas com flores; à noite, um impacto cósmico devastador extermina os dinossauros. 29 de dezembro: a saga humana se inicia com o aparecimento dos primeiros primatas. 30 de dezembro: o lobo frontal no cérebro dos primatas começa a se desenvolver; surgem os mais antigos hominídeos conhecidos. Os primatas mais derivados passaram a ter consciência de si próprios e transformaram a própria vida e o ambiente de forma cada vez mais veloz. Todos os acontecimentos daqui em diante ocorrem a partir da segunda metade do último dia do ano. 13:30h - surgimento do Proconsul e do Ramapithecus, ancestrais dos grandes primatas - e do homem. 22:30h - nas savanas da África surge o Homo sapiens. 23:00h - o homem aprende a fabricar utensílios de pedra. 23:46h - na China inicia-se o uso do fogo. 23:56h - início da última Era Glacial. 23:58h - navegantes primitivos descobrem a Austrália. 23:59h - nas cavernas da Europa tem início a história da arte. Com o aprimoramento da inteligência, os marcos da história humana deixam de acontecer em minutos para se tornarem questão de segundos cósmicos. É isso que tornou possível a mim pesquisar e digitar – e a você ler e entender – este texto. 23:59'20" - invenção da agricultura. 23:59'35" - o homem neolítico cria as primeiras cidades. 23:59'48" - na Mesopotâmia é criada a escrita cuneiforme - é o início oficial da História. 23:59'50" - florescem as grandes dinastias no Egito e na Suméria. 23:59'51" - invenção do alfabeto. 23:59'53" - Idade do Bronze; no oriente, os chineses inventam a bússola. 23:59'54" - Idade do Ferro; fundação da cidade de Cartago. 23:59'55" - nascimento de Buda e Confúcio. 23:59'56" - civilização grega e Império Romano; a ciência acelera com Euclides (geometria), Arquimedes (física) e Ptolomeu (astronomia). 23:59'57" - queda do Império Romano; invenção do sistema numérico decimal. 23:59'58" - nascimento dos impérios maia e bizantino; no Oriente Médio, iniciam-se as Cruzadas. 23:59'59" - a Europa vive o Renascimento e a Era dos Descobrimentos; Descartes cria o método experimental científico. 00:00'00" - AGORA: desenvolvimento da ciência e da alta tecnologia. As comunicações unificam o mundo. Naves exploram o espaço na busca por vida extraterrestre. O homem tenta criar a inteligência artificial. De acordo com esta contagem hipotética de tempo, OUTRA contagem, também hipotética mas totalmente fantasiosa, nos dá conta de que o mundo foi formado em apenas 6.000 anos... mais ridículo que isso só saber que milhões de pessoas mundo afora acreditam cegamente nisto. E em pleno século 21... Enquanto isso eu, com meus 31 anos incompletos, teria apenas 0,07s – ou 7 centésimos de existência. Desprezivelmente imperceptível.
Pra finalizar, deixo-os com as palavras do próprio criador do calendário cósmico, Carl E. Sagan: A construção de quadros e calendários desse tipo é inevitavelmente humilhante. É desconcertante que, em tal ano cósmico, a Terra não se tenha condensado a partir da matéria interestelar antes do início de setembro, que os dinossauros tenham surgido na noite de Natal, que as flores tenham emergido no dia 28 de dezembro e os homens e mulheres tenham aparecido às 22:30h do último dia do ano. Toda a história conhecida ocupa os últimos 10 segundos do dia 31 de dezembro, e o tempo compreendido entre o declínio da Idade Média e o presente ocupa pouco mais que um segundo. Mas, em virtude de ter sido feito o arranjo desse modo, o primeiro ano cósmico acabou de findar. E, apesar da insignificância do instante que ocupamos até agora no tempo cósmico, é claro que o destino das coisas na Terra e em suas proximidades dependerá muito do conhecimento científico e da sensibilidade própria da humanidade. (trecho de Os Dragões do Éden)

Calendário Cósmico I

O Calendário Cósmico é uma escala na que o tempo de vida do universo é extrapolado a um calendário anual, ou seja, o Big Bang ocorreu o primeiro de janeiro cósmico, exatamente à meia-noite e o tempo presente é a meia-noite de 31 de Dezembro. Neste calendário, o sistema solar não é exibido até 09 de setembro, a vida na Terra vem a 30 desse mês, os dinossauros apareceram pela primeira vez em 25 de dezembro e as primeiras primatas em 30. Os mais primitivos Homo sapiens não chegaram até dez minutos antes da meia-noite do último dia do ano, e toda a história humana ocupa apenas os últimos 21 segundos. Nesta escala do tempo, a meia-idade humana são 0,15 segundos. Essa escala foi popularizada por Carl Sagan em seu livro Os Dragões do Éden e na série de televisão Cosmos que apresentou. Para você entender melhor essa questão, imagine que os 14 bilhões de anos passados desde o nascimento do Universo sejam compactados em um único ano. Nesta condição, o universo teria nascido à zero hora do dia primeiro de janeiro. Pense também nos acontecimentos do último minuto do dia 31 de dezembro. Nesse calendário o Big Bang se dá exatamente à zero hora do primeiro dia de janeiro. Cada bilhão de anos do Universo é contabilizado como sendo mais ou menos 24 dias. Para se ter uma ideia um segundo é equivalente a 500 voltas dadas em torno do sol. O calendário cósmico contempla os principais acontecimentos de que se tem conhecimento atualmente. Eventos como a época da formação da galáxia da Terra bem como do Sistema Solar e do aparecimento dos primeiros organismos com vida no planeta estão nesse calendário além é claro do aparecimento dos seres humanos. Obviamente o calendário não é perfeito, pois existem dados que os cientistas não conhecem ainda e que poderiam mudar a dinâmica do calendário. Também devemos lembrar que o calendário foi criado com a ideia de que todos os principais acontecimentos do Universo coubessem num único ano adaptado e por isso boa parte dos grandes eventos acabam sendo comprimidos nos últimos momentos de 31 de dezembro sendo impraticável fazer o seu registro integral. O Ano Cósmico Big Bang 01 de janeiro - Big Bang. 01 de maio - Forma-se a Via Láctea. 09 de setembro - Forma-se o sistema solar. 14 de setembro - Forma-se a Terra. 25 de setembro - As rochas mais antigas conhecidas na Terra. O nascimento da vida e morte de Notre Dame 02 de outubro - Vida na Terra. 09 de outubro - Fósseis mais velhos. 01 de novembro - Desenvolvimento de sexo. 12 de novembro - Os mais antigos fósseis de plantas fotossintéticas. 15 de novembro - Os Eucariontes floresceram. 01 de dezembro - Se começa a formar a atmosfera de oxigênio. 17 de dezembro - Primeiros invertebrados. 18 de Dezembro - Primeiro plâncton oceânico. 19 de dezembro - Apareceram os peixes e os vertebrados. 20 de dezembro - Apareceram as plantas vasculares. As plantas começam a colonização da terra. 21 de dezembro - Apareceram os insetos, os animais começam a colonização da terra. O domínio dos gigantes 22 de dezembro - Apareceram os anfíbio e insetos alados. 23 de dezembro - Aparecem as árvores e répteis. 24 de Dezembro - Os dinossauros aparecem e dominam a Terra por 160 milhões de anos. 26 de dezembro - Primeiros mamíferos. 27 de dezembro - Primeiras aves, primeiras flores. A extinção em massa 28 de dezembro - Extinção Masiva do Cretácico-Terciário, muitas formas de vida morreram, incluindo os dinossauros. A dominância das primatas 29 de dezembro - Primeiras primatas. 30 de dezembro - A evolução do cérebro das primeiras primatas, hominídeos. 31 de Dezembro Hora 13.30.00 - Antepassados dos macacos e dos homens. 31 de Dezembro Hora 22.30.00 - Apareceram os primeiros humanos. 31 de Dezembro Hora 23.00.00 - Uso de ferramentas de pedra. 31 de Dezembro Hora 23.46.00 - A domesticação do fogo. 31 de Dezembro Hora 23.56.00 - O mais recente período glacial. 31 de Dezembro Hora 23.59.00 - Pintura rupestre na Europa. 31 de Dezembro Hora 23.59.20 - Agricultura. 31 de Dezembro Hora 23.59.35 - Civilização Neolítica Começa a História 31 de Dezembro Hora 23.59.50: Fim da pré-história eo início da história, as dinastias de Suméria, Ebla e Egito, a Astronomia. 31 de Dezembro Hora 23.59.51: Alfabeto, inventa-se a roda, Império acadiano. 31 de dezembro Hora 23.59.52: Código de Hamurabi (Babilônia), Reino Médio do Egito. 31 de Dezembro Hora 23.59.53: Metalurgia do Bronze, a Civilização Micênica, Guerra de Troia, os olmecas 31 de Dezembro Hora 23.59.54: Metalurgia do Ferro, o Império Assírio, Reino de Israel, fundação de cartago. Imperadores e deuses 31 de Dezembro Hora 23.59.55: O nascimento de Buda e Confúcio, a China da Dinastia Qin, a Atenas de Péricles, o Estado da Índia de Aśoka, as Sagradas Escrituras Rig Veda foram concluídas. 31 de Dezembro Hora 23.59.56: A geometria euclidiana, a física de Arquimedes, a astronomia de Ptolomeu, os Jogos Olímpicos gregos, o Império Romano, nascimento de Cristo. 31 de Dezembro Hora 23.59.57: O nascimento de Maomé, o zero e os decimais inventados em aritmética, Índia, Roma cai, as conquistas muçulmanas. 31 de Dezembro Hora 23.59.58: A civilização maia, a Dinastia Sung da China, o Império Bizantino, invasão mongólica, as cruzadas. Viagens do descobrimento 31 de dezembro, Hora 23:59:59: Viagens do descobrimento de Europa e da Dinastia Ming da China, Colombo chega a América, a Renascença na Europa. O último segundo 31 de Dezembro Hora 24.00.00: Começo da cultura moderna, o desenvolvimento da Ciência e tecnologia, a Revolução Francesa, a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial, o Apollo XI chega à Lua, as naves espaciais a exploração planetária, a busca de vida extraterrestre.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Havaí : Lugar tocado pelos deuses

Olá meu queridos amigos e amigas. Nesta postagem vou falar sobre um arquipélago que forma um lugar lindo e maravilhoso, conhecido por sua “hula” e por suas ondas imensas, na qual os surfistas almejam por uma glória. O Havaí é o 50 estado a fazer parte da federação norte americana, em 1959, e sim , é um estado e não um país. O Havaí é conhecido por suas grandes belezas naturais, por suas praias e paisagens e por possuir um clima tropical que chama muito a atenção, atraindo grande quantidade de turistas. A capital do Havaí é Honolulu. O Havaí também chama a atenção por suas danças nativas, típicas dos polinésios, como o Hula. Aloha, é a palavra que para eles significa bem-vindo, gratidão e amor, mostrando a hospitalidade do povo havaiano ao receber os visitantes. O colar de flores colocado no pescoço, é um cumprimento que expressa a máxima cordialidade do povo Havaiano.O transporte mais usado no Havaí é o avião, por ser dividido em 8 ilhas que não são ligadas, a Aloha Airlines é a maior linha aérea da região, e o Aeroporto Internacional de Honolulu é o principal centro aeroportuário do Estado. O alfabeto havaiano, chamado ka pī‘āpā Hawai‘i no idioma local, possui 12 letras e um símbolo, sendo um dos menores alfabetos do mundo. Sendo as letras A, E, I O, U, H, K, L, M, N, P, W. De dezembro a março o Havaí se transforma no maior ponto de SURF do mundo, com ondas de até 10 metros. Existe um ponto onde chove pelo menos 300 dias por ano, é o Monte Waialeale. O arquipélago possui o vulcão inativo de maior dimensão do mundo, o Haleakala, em Maui e o mais ativo do mundo, o Kilauea, que completou 20 anos de erupção contínua, dá para acreditar ? Manoa Falls, é uma cascata com cerca de 45 metros de altura, onde poderá chegar facilmente e desfrutar da vistas ao mesmo tempo que se encontra rodeado de uma abundante flora tropical. Nas ilhas ilhas de Oahu, Molokai, Maui e no Hawaii pode ser encontrada uma aranha um tanto curiosa, uma aranha com a calda igual um sorriso, segundo os cientistas, serve para desencorajar os pássaros de alimentar-se delas. A macadâmia, uma noz que tem origem australiana e uma das mais caras do mundo, foi levada para o Havaí em 1880, sendo uma noz muito barato lá , muito barato mesmo. O encontro mais conhecida dessas ilhas é o Lual, um ritual havaiano que foi transformado em conceito de festa com comidas típicas, bebidas e dança Hula. O ritual não existe há décadas, mas em todas as ilhas encontram-se empresas e lugares que organizam essas festas. A melhor época para curtir praia e passear é o verão, entre abril e setembro Mesmo com as chuvas esporádicas em alguns pontos , como foi citado acima, o clima é sempre ameno, quente e com sol. E quando tem sol e chuva você já sabe né? Não, não dá casamento de viúva e sim Arco-íris! Parece mentira , mas tem trânsito no Havaí! Em todas as ilhas. Apesar do trânsito, os motoristas são muito educados. Deve ser pela grande calma desse povo miscigenado. O Havaí é um estado norte americano e é essa cultura que você irá encontrar neste estado: muitos Wallmarts, Mc Donald’s, Subways e Macy’s pelas estradas. Apesar da população ser formada pela miscigenação de polinésios, japoneses, chineses e filipinos principalmente, a cultura norte americana realmente impera. Existe um ritmo de vida diferente, calmo e tranquilo, não só por ser uma região de praias, mas por estarem tão isolados de outros estados. Infelizmente não tem como explicar sem som, mas os havaianos tem um sotaque cantado. Completamente diferente do Brasil, as praias no Havaí não oferecem infraestrutura como quiosques ou bares, vendedores ambulantes e o bom e velho sorvetinho. A única coisa que tem nas praias é banheiro público e chuveiro com água doce . E como é comum passar o dia em praias, os turistas devem preparar para levar um kit com itens essenciais como: canga, cadeira de praia, guarda sol e muita água. O Havaí é um lugar muito lindo. Nunca estive lá , mas por filmes e documentários pesquisados , pode-se ver a quantidade de natureza , como foi transformado em paraíso. Mas nem sempre foi assim. O Havaí foi palco de um dos principais episódios da Segunda Guerra Mundial. Em 7 de dezembro de 1941, a base militar norte-americana de Pearl Harbor, situada na ilha havaiana de Oahu, foi atacada de surpresa por aviões japoneses. O fato desencadeou a entrada dos Estados Unidos na guerra. Mas isso já passou e continua a ser um lugar feito pelas mãos de Deus , e quem tiver a oportunidade de conhecer , não perca tempo! É uma linda lembrança para se levar pelo resto da vida! Obrigada meus lindos e lindas , até outra postagem
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domingo, 23 de março de 2014

A História do Vinho

Hoje estou trazendo um assunto muito interessante para todos. A história e curiosidades do Vinho, a bebida dos deuses. O vinho é produto da fermentação alcoólica do suco de uvas, se não for de suco de UVAS não é vinho . A fermentação é um fenômeno espontâneo que ocorre sob a ação de leveduras que atacam compostos açucarados, tendo como subproduto o álcool e gás carbônico. A história do vinho, que remonta a mais de cinco mil anos antes de Cristo, é capaz de nos contar as delícias e as dores pelas quais passou a humanidade. Em inúmeras comemorações, de guerra ou de paz, lá estava ele. Historiadores apontam que a bebida já era degustada antes mesmo do surgimento da linguagem escrita. Os relatos de Noé, presentes na Bíblia, contam que ao sair da arca ele plantou uvas a fim de produzir vinho, com o qual se embriagou. Presente também na Santa Ceia, o vinho simboliza desde então o sangue de Jesus na cerimônia de Eucaristia.n Há indícios de que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, mas, por razões religiosas, o cultivo de uvas fora abandonado em países como o Japão e China. A partir desta região, expandiu-se para a Europa e o Extremo Oriente. Durante a Idade Antiga, há registros de que no Império Romano se fez uso, pela primeira vez na história, de tonéis para o armazenamento e a conservação da bebida. Os antigos gregos e romanos, jovens, homens e mulheres, especialmente aquelas em idade adequada para o acasalamento, saudavam o retorno da primavera, a estação da fertilidade, em rituais pagãos celebrando Dionísio (Grego) e Baco (Romano), o deus do vinho. A bebida era geralmente misturada à água antes de ser consumida e armazenada em recipientes como ânforas de barro de fraca vedação, o que permitia o contato da bebida com o ar. Os egípcios também se dedicavam ao vinho, fato que fora comprovado em 1922 por estudiosos. Na tumba do jovem faraó Tutankamon (1371- 1352 a .C.) foram encontradas 36 ânforas de vinho. Algumas delas continham inscrições sobre a região onde fora produzido, a safra, nome do comerciante. Especialmente em uma havia até mesmo o seguinte comentário: "muito boa qualidade". O período da Idade Média é marcado pela queda na produção e na qualidade dos vinhos, já que o cultivo das vinhas passa a ser voltado para os serviços religiosos. Mas já no final do século XVII, na Idade Moderna, esse contexto é modificado. Atribui-se ao empenho do francês D. Pierre Pérignon, conhecido também como o criador da champanhe, a adoção generalizada do uso de garrafas e rolhas para os vinhos. Seria o momento da retomada da bebida. No século seguinte, mais descobertas interessantes foram feitas, como o aproveitamento de uvas apodrecidas para produção de vinhos mais doces.A partir dos séculos XVI e XVII, as Américas também participaram do processo de expansão da cultura vinícola pelo mundo, por meio da colonização ibérica. Logo os vinhedos passaram a cobrir amplas áreas do sul do continente. E, nos séculos XIX e XX, novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho. Beber e degustar vinhos é uma arte cada vez mais acessível às pessoas. O interesse pela bebida vem crescendo em todo o mundo e especialmente no Brasil, onde já é possível encontrar bons exemplares produzidos em solo nacional de todos os preços e para todos os gostos. Os Deuses dos vinhos são conhecidos até hoje, e são eles: Osíris – Deus Egípcio / Dionísio – Deus Grego / Baco – Deus Romano . O vinho é uma bebida antiga que possui vários beneficios para a vida do ser humano. Vinho tinto pode prevenir efeitos negativos do sedentarismo. Os vinhos podem proteger mulheres contra ossos fracos. Três taças de vinho por semana podem reduzir risco de artrite em mulheres. Pode ajudar mulheres a engravidar mais rápido. Vinho pode impedir aumento de peso: a substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura e as impede de se transformarem em células maduras Vinho tinto pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes; pode ajudar mulheres a engordar menos. Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de câncer de mama em mulheres: beber vinho tinto com moderação pode reduzir um dos fatores de risco para câncer de mama Substância do vinho tinto pode aumentar desempenho físico. Duas taças de vinho por dia podem melhorar qualidade de vida: saborear duas taças de vinho por dia pode ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. Essas informações são de estudos feitos em faculdades nos EUA, Canadá e Holanda. Vinho é sinal de bom gosto e alegria, muito antigo e apreciado. Segundo superstições, quando se derrama vinho à mesa, é sinal de alegria próxima! Então, vamos ao vinho !

sábado, 22 de março de 2014

Inversão de Valores

Você já reparou em como os valores estão invertidos nos dias de hoje ? Quando paramos para pensar em certas coisas que acontecem na vida da gente, percebemos como o mundo está de cabeça para baixo. Somos clientes e temos que pedir para sermos atendidos, pagamos impostos e não temos direito ao que deveríamos ter direito por pagar impostos, quando pagamos não podemos exigir, quando reclamamos de algo é surpreendente como não somos ouvidos e por aí vai. Quanto mais falamos em bom atendimento, em direitos dos clientes, em tratar como gostaríamos de ser tratados mais notamos que as coisas estão se invertendo. Hoje, nós clientes é que temos que nos adaptar aos nossos fornecedores quando na verdade o contrário é que deveria acontecer! Isso está acontecendo em todas as áreas e de todas as formas. Houve uma época em que valorizar e fidelizar o cliente era algo que as empresas deveriam fazer. Hoje, quanto menos contato com o cliente melhor, aplicando a tecnologia em tudo, as pessoas acabam se isolando completamente. Você pode comprar pela internet, viajar pela internet, conversar e até namorar pela internet ! As pessoas perderam o hábito de falar olhando nos olhos, sentindo a verdade , a confiança no olhar do outro. É tão estranho que até a crise econômica mundial aconteceu em parte porque se trabalhava com dinheiro que não era real... dinheiro virtual que movimentava um mercado virtual, num mundo tecnologicamente indecifrável. Que loucura
! Aonde vamos parar, desvalorizando os relacionamentos pessoais e habituando-nos com a impessoalidade, a falta de emoção? Estamos formando uma geração de pessoas que não sabe se relacionar, não se preocupa em agradar e nem nutre pelo próximo sentimentos bons de compaixão, de tolerância. Isso agente nota quando vamos a uma loja e somos mau atendidos, quando recebemos ligações de operadores de telemarketing que não são capazes de sair de seus scripts decorados e falar de pessoa para pessoa, querendo vender o que não queremos comprar, invadindo nossa privacidade tarde da noite. Percebemos que algo vai mal quando não conseguimos nos comunicar com os jovens de hoje, que não sabem se expressar com clareza apesar de formados em universidades. Nesse mundo maluco que estamos vivendo ainda é possível confiar? Se entendermos o antes possível que as coisas precisam mudar, que é preciso voltar à simplicidade dos tempos passados, aonde não se necessitava de muito para ser feliz, nem de mostrar que somos melhores que outros, aonde viver era mais fácil pois não havia tantas exigências de perfeição e nem tantas cobranças; se começássemos a pensar não só no individual e um pouco mais no coletivo, em estender uma mão aberta e não um punho fechado de raiva, de estresse do dia a dia. Se pudéssemos parar de falar e escutássemos mais,se deixássemos certos preconceitos de lado, daríamos um pequeno passo rumo a um futuro melhor para todos. Ainda é possível confiar? É possível conscientizar e é possível ter valores e se isso ainda é possível, por que não tentar mudar o mundo?